quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Review: Avatar – The Last Airbender

Primeiro review que fiz na vida. Eu tinha acabado de zerar o jogo, então resolvi fazer. Alguns acharam muito objetivo. Realmente os outros que tenho são melhores, mas gosto deste assim e preferi não mudar. Garanto que quem ler o texto vai ter uma boa idéia de como é o jogo.

Avatar – The Last Airbender
Console: Gameboy Advanced
Categoria: Estratégia / Aventura




Pontos positivos:
+ A mistura entre dois estilos de jogo tornou o jogo atrativo e divertido
+
Boa jogabilidade

Pontos Negativos:
- Curto demais
- Trilha sonora e cenários fora do ideal

- O enredo do desenho foi mal aproveitado

- Nível de dificuldade muito baixo


Geral: 6
Som: 6
Gráfico: 6
Jogabilidade: 8.5
História: 4

Avatar: The Last Airbender é totalmente diferente do que eu esperava, ele é um misto de aventura com uma espécie de quebra-cabeça. Baseado no desenho de mesmo nome, você controla Aang, o Avatar. Logo em seguida, os irmãos Sokka e Katara completam o grupo. O que você faz, basicamente, é ir abrindo caminho pelas fases para achar itens ou um determinado lugar. Para isso, você contará com as habilidades dos três integrantes de seu grupo, por exemplo, Avatar pode alcançar lugares altos, Katara pode fazer uma ponte de gelo sobre a água, e Sokka pode explodir pedras. Desta forma, a sua preocupação é saber como usar as habilidades de cada um para chegar ao seu objetivo. Inclusive, em certas situações o grupo se dividirá e você controlará os personagens separadamente. O próprio jogo ajuda nesse ponto com controles fáceis de usar e um menu que diz tudo o que o jogador precisa saber. Além disso, existem momentos (poucos, é verdade) em que você enfrenta inimigos ao longo do caminho como em um jogo de aventura comum, e, ao final da fase, haverá um “chefão” a ser batido.

O jogo conta com gráficos razoáveis. O rosto dos personagens é bem feito e se parece com o desenho da TV, e alguns objetos, como caixotes e estátuas, foram feitos de forma detalhada. No entanto, os cenários não são muito elaborados, às vezes você tem a impressão de que passou pelo mesmo lugar três vezes ou que está andando em círculos. Se o jogo é tão curto, a parte gráfica poderia ter sido melhor trabalhada. O Gameboy Advanced, apesar de não ser um vídeo-game de última geração, pode mais nesse ponto.

Já os sons, depende de que som nós estamos falando. Se estamos nos referindo aos sons de combate e interação com o cenário, então o jogo foi detalhista, praticamente tudo tem som. Os golpes, seus ou dos inimigos, ainda que não acertem, têm som; empurrar um caixote tem som; as dobras do ar e da água têm som, etc. Tudo foi feito de forma adequada. Não posso dizer o mesmo da música, que é enjoativa. O Gameboy Advanced tem boas músicas em outros títulos, aqui poderiam ter tido o mesmo cuidado, principalmente porque o jogador permanece bastante tempo no mesmo local até abrir caminho e prosseguir, então acaba ouvindo a mesma música por todo esse tempo.

Essa mistura entre quebra-cabeça e aventura diverte e vicia um pouco no início, mas o game pára por aí, é extremamente curto (em apenas um dia é possível zerar) e não chega a ser um desafio. Talvez em apenas dois momentos no jogo inteiro é que você tenha alguma dificuldade, o que acaba se tornando meio monótono. A história não melhora a situação, ela é bem fraquinha. Você começa na vila do povo da água, assim como no desenho, o que dá entender que haverá uma reconstituição do que aconteceu nas telinhas, mas o que o game mostra é muito menos. Você chegará ao fim do jogo e se perguntará onde está a tal “Lenda de Aang”, pois tudo o que você viu foi uma pequena jornada do grupo por alguns vilarejos ajudando na luta contra a nação do fogo, que quer dominar o mundo. Durante a viagem, Aang parece mais um simples dobrador de ar do que, de fato, o Avatar, controlador dos quatro elementos e pré-destinado a restabelecer a paz. A exploração da história poderia ter sido bem maior, o que pode decepcionar os fãs do desenho.

Conclusão: Poderia ser melhor. Ainda que você seja o fã número 1 do Avatar, eu não lhe recomendaria a compra deste game. É muito rápido e perde totalmente a graça depois que termina. Às vezes dá a impressão de que o jogo foi feito às pressas. No entanto, ele é divertido e vale uma jogada, mas vai por mim, apenas pegue na locadora.

Textos à caminho!

Alguns reviews já estão prontos, outros estão à caminho, o problema é que eu ainda estou aprendendo a mexer no blog :D. Não estranhe se você viu alguma análise daqui em outro site, eu mandei alguns para o Finalboss e para dois sites de Emuladores (apenas esses três). Assim como fazem os sites, vou procurar manter uma padronização na formação dos textos.

Ok, ok, está no ar o Blog dos Jogos!

O objetivo deste blog é trazer algumas discussões e curiosidades relacionadas ao mundo dos jogos. Em especial, haverá análises (reviews) não só em relação aos games atuais, mas também aqueles das antigas, além de uma reflexão sobre os que, por algum motivo, acabaram ou não deram certo. Pelo fato de eu não possuir um videogame da última geração, a maior parte dos textos serão sobre jogos de PC e de consoles antigos (tive Atari, Odissey e até Tele-Jogo). Não é minha intenção mudar a cabeça das pessoas ou causar polêmica, aqui está apenas uma opinião entre muitas. Tenham uma boa leitura!