segunda-feira, 28 de novembro de 2011

[zerado] Battle Kid: Fortress of Peril (Nintendo)


Falei desse jogo há algum tempo quando lançaram a sua rom completa (LINK). Embora eu tenha dito que se trata de um shooter no estilo Megaman, depois de um tempo jogando você percebe que não é bem assim. Battle Kid de fato lembra um pouco o herói azul no começo, mas logo você percebe que o gênero se mistura com puzzle e plataforma, requerendo cabeça e reflexo em vários momentos. A verdade é que o game exige mais raciocínio rápido do que boa mira.


A história é bem simples. Seu mundo está ameaçado por uma organização que pretende dominar o mundo construindo um super robô. Então você veste um traje de combate que te dá habilidades especiais e vai em busca do vilão para impedí-lo. O game trabalha com o sistema de telas individuais, cada uma delas possui um desafio diferente, como inimigos e armadilhas que te matam com apenas um toque. No início você só precisa pular com precisão e atirar no lugar certo e na hora certa. Na sequencia, você só vai conseguir passar para o próximo cenário usando os itens que encontra pelo caminho, que te dão pulo duplo, um pulo mais alto, planação e respiração debaixo da água. Desta forma, o jogo não fica enjoativo, já que cada obstáculo exige uma estratégia diversa, inclusive combinando as habilidades que possuir. Além disso, ele não é linear, você está em um mundo aberto e pode ir aonde quiser, até porque você vai precisar voltar em alguns lugares para achar novas passagens e os itens que precisa.


Battle Kid é obrigatório para fãs de uma aventura. Tem uma boa duração (há password para salvar sua jornada), traz um desafio respeitável e vai prender sua atenção, pois é muito dinâmico. No final dá aquela vontade de jogar de novo, pois agora você sabe como passar das salas e matar os chefões, então talvez não se irrite tanto, hehe. Como há vários níveis de dificuldade, vale a pena tentar uma acima pelo menos. Não deixe de experimentar esse jogo que levou tempo para chegar até nós.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

[zerado] Dragon Warrior (Nintendo)


Já estava com saudade de jogar um RPG clássico de turnos e encontros aleatórios. Depois de analisar as opções, escolhi um dos mais antigos. Dragon Warrior (ou Dragon Quest no Japão) foi lançado em 1986 e fez muito sucesso. Sua premissa é simples e seu enredo é bem clichê também. Na história, um feiticeiro malvado rouba a poderosa Ball of Light do grande guerreiro Erdrick e sequestra a princesa do castelo. Agora cabe a você, herdeiro de Erdrick, resgata-la, recuperar o item e salvar o mundo do malígno vilão.



Há um menu com todos os comandos que se possa imaginar: abrir itens, portas, iluminar cavernas, examinar o local, falar com alguém e até para usar as escadas. Nada é automático, como vemos nos RPGs atuais. Isso é um pouco estranho no início, mas logo você se acostuma. O problema maior é o fato do seu personagem ser bastante fraco. No começo, você vai sofrer para vencer QUALQUER monstro que encontrar. Vai precisar o tempo todo comer ervas ou dormir para recuperar o life, até finalmente estar em um level aceitável para sair de perto do castelo. Mais para frente, a situação se repetirá, você novamente terá que parar sua jornada para "upar", portanto, é um jogo de paciência também. Tirando esse fato, o game é bem interessante. É legal procurar os itens e fazer quests opcionais, para isso é bom prestar atenção no que os NPCs te dizem, pois algumas informações são valiosas para a localização dos equipamentos mais importantes do jogo. Se morrer, volta para o castelo inicial pagando cerca de metade do dinheiro que você tiver.



De resto, é um RPG comum. Talvez você sinta falta dos atuais, que possuem tantas magias, itens e outros personagens (aqui você está sozinho), mas lembre-se que os videogames estavam começando nessa época. O jogo não é muito difícil e há diversos detonados dele por aí. Então, se você é um desses retrogames que adora conferir como eram os gêneros antigamente, não pode deixar de dar uma olhada em Dragon Warrior.